Eu: Kleiton Camargo :: nascido em 21.07.1985 :: canceriano :: BRASILeiro!!!!!

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Os conflitos humanos em suas mais complexas formas, como escreveu o nosso grande amigo autor de uma obra grandemente célebre, incluindo seu livro que empresta o nome para o nosso Blogger, W. Somerset Maughan, esse é o cara. De livros a gibis, de músicas a batuques, de sobrados a mucambos, enfím o Blogger mais recheado de particularidades da Web

 

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Rafael Galvão

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Sea Mind

O Mercador de Seda

Buraco Negro

mid. Nocturne, Opus 9

 

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sábado, outubro 28, 2006



Kleiton



quinta-feira, outubro 12, 2006



Kleiton



domingo, maio 23, 2004


Às doze horas da noite os sinos badalam, anunciam uma madrugada escura e fria e antecede ao dia cálido que brota das montanhas todos os dias com o sol morno da manhã. Uma música como se fosse um lamento é ouvido, não diria um lamento se não fosse tão belo. Algumas janelas deixam-se transpassar a luz de lâmpadas frias, as luzes tentam amainar a angustia que brota em muitos corações desamparados, frutos da insônia alguns homens deitam-se com medo da noite escura, uns halos elétricos os fazem escravos do próprio medo, algumas janelas denunciam homens que escrevem sobre a escrivaninha coisas que estão guardadas em seus corações, diários são escritos à noite, contos e estórias são marcadas num papel em branco e sem vida, mas que ganham total importância quando registram a semeadura do homem, as mais belas músicas são compostas no clima noturno quando imperam as brisas geladas e o medo da solidão, na noite se reflete sobre os medos que nos reprime, e nesse ritual metade da madrugada vai se embora cantado uma lamúria que termina com o amanhecer.
O vento percorre sobrevoando a cidade atrás de pessoas assustadas e frias, o mesmo atravessa as venezianas zunindo um assovio de arrepiar os pelos, o vento seca as lágrimas dos aflitos e queima a pele dos desprotegidos, muitos procuram um pouco de calor humano para se aquecerem nas noites geladas do outono, mas muitos procuram o seu caminho sozinhos sendo castigados pela maldosa fúria do vento que é fina e breve, mas que gela a alma.
Muitos são os que precisam seguir uma filosofia para se sustentarem em pé, tais homens esperam por algo que os amparará dos caminhos pedregosos, aguardam e seguem na vida soltos pelo destino, alguns aguardam a morte para se sentirem aliviados do martírio que é viver, na noite escura da alma os amores se aquecem, as pessoas se entregam ao momento difícil que passam, o amor nasce a partir do momento em que dois ou mais seres se unem formando uma unidade, pois o grande Criador só pode agir onde existe o amor.
Aos poucos as luzes se apagam, uma a uma as mesmas vão perdendo a importância que exerciam nas pessoas que estavam sob o seu jugo, os corações confortados pelo calor das lágrimas que há algum momento desciam pelo seus rostos, dormem agora aquecidos pelos lençóis grossos, já sem medo fecham os olhos somente para abrirem quando o sol estiver apontando no horizonte, alguns que escreviam largaram o lápis e as folhas, já preenchidas de vida, em cima da mesa e descarregados foram à cama para dormirem sossegados, a cidade estava agora pelo domínio do sono e os ventos já caminhavam pelos ares sem muitas forças... o luar clareava a noite escura.
Pra lá da meia noite, às seis horas da manhã o sol desponta tímido através das montanhas do leste e aos poucos a cidade ressurge na escuridão do céu de baunilha.
No entanto, uma lâmpada teimava em permanecer acesa por toda a noite, através do quarto iluminado ouvia-se um canto, o mais belo de todos, quando o sol surgiu já não mais se ouvia a canção, já não mais se via a lâmpada ... já não se ouvia e via mais nada...

Kleiton



sábado, maio 22, 2004



John William Waterhouse

F Comme Femme .::. Salvatore Adamo

Elle est éclose un beau matin
Ela desabrochou numa bela manhã
Au jardin triste de mon coeur.
No jardim triste de meu coração.
Elle avait les yeux du destin
Trazia os olhos do destino,
Ressemblait elle à mon bonheur?
Assemelhava-se a minha felicidade?

Oh, ressemblait elle à mon âme?
Oh, ela se parecia com minha alma?
Je l'ai cueillie, elle était femme,
Eu a colhi, ela era mulher,
Femme avec un F rose, F comme fleur.
Femme como F rosa, F como flor.

Elle a changé mon univers,
Ela transformou meu universo,
Ma vie en fut toute enchantée,
Encantou toda a minha vida,
La poésie chantait dans l'air,
A poesia cantava no ar,
J'avais une maison de poupée.
Eu tinha uma casa de bonecas.

Et dans mon coeur
E em meu coração
brûlait ma flamme,
ardia minha chama,
Tout était beau, tout était femme,
tudo era belo, tudo era mulher,
Femme avec un F magique F comme fée.
Femme com um F mágico F de fada.

Elle m'enchaîntait cent fois par jour
Ela encantava-me cem vezes por dia
Au doux poteau de sa tendresse.
Com o doce arrimo de sua ternura.
Mes chaînes étaient tressées d'amour
Minhas cadeias se trançaram em amor
J'étais martyre de ses caresses.
eu era mártir de suas carícias.
J'étais heureux, étais je infâme?
Eu era feliz... e Seria eu um infame?
Mais je l'aimais, elle était femme.
Mas eu a amava, ela era mulher.

Un jour l'oiseau timide et frêle
Um dia, o pássaro tímido e débil
Vint me parler de liberté,
veio falar-me de liberdade.
Elle lui arracha les ailes,
Ela arrancou-lhe as asas,
L'oiseau mourut avec l'été.
o pássaro morreu com o verão.

Et ce jour là ce fut le drame
Naquele dia fez-se o drama
Et malgré tout elle était femme,
e, apesar de tudo, ela era mulher,
Femme avec un F tout gris, fatalité.
Femme com um F cinzento de fatalidade.

À l'heure de la vérité
Na hora da verdade
Il y avait une femme et un enfant,
Havia uma mulher e uma criança,
Cet enfant que j'étais resté
aquele menino em que eu me convertera
Contre la vie, contre le temps.
Contra a vida, contra o tempo.

Je me suis blotti dans mon âme
Estou encolhido dentro de minha alma
Et j'ai compris qu'elle était femme,
e compreendi que ela era mulher.

Kleiton



quinta-feira, maio 20, 2004


Deixa eu tirar as teias de aranha daqui, ôpa! Alí no cantinho tá cheio de barata. Formiga?! Tem aos montes, sabem aquelas chamadas sauvas, então? Isso aqui tá um pó danado, também tanto tempo sem ao menos escrever um OLÁ!
Boa noite blog! Pois é, agora sou um homem ocupado, meu tempo é dividido entre trabalhar e dormir, nem me alimentar direito consigo mais, sendo que é isso uma vantagem, pois posso usar esse descuido para emagrecer um pouco. Pois é, mais uma vez, nesse meio tempo mudei de casa e consegui um emprego, que não é o sonho de todo mundo, mas é um bom emprego, se formos olhar a situação em que se encontra São Paulo, diriamos que é um ótimo emprego, promissor, dinâmico, expansivo e estimulante, brincadeira, estou trabalhando como estoquista na BESNI, trabalho das 8:00 às 17:00, mas sempre saio às 18:00 e alguma coisa, de tanto trabalho que tem para ser feito, chego em casa por volta das 20:00 horas, janto e caio na cama até quando um despertadorzinho nojento ficar zunindo no meu ouvido às 6:00 da manhã. Essa é minha nova rotina!
Pois é, não é, é só isso que sei escrever, considerando que estou quase pendendo em cima do teclado, é normal não ter muito o que escrever.
Amanhã estou de folga, por isso que me roubei um tempo para escrever um pouco aqui, estou pensando também em fazer uma reforma básica no Servidão, mais para frente veremos isso. Mas sabem o que é pior de tudo isso? Depois de você trabalhar o dia todo, ir dormir pra descansar as idéias e sonhar a noite toda trabalhando, isso é horrível, daí a pouco você acorda e acaba não descansando o suficiente, sendo que eu tenho uma mania de acordar a noite inteira para ver a hora, no intuito de saber quantas horas faltam para eu dormir, sempre tive esse costume!
Bom, deixa eu ir me despedindo porque eu estou morrendo de sono, amanhã é outro dia e pelo menos restam poucas teias de aranha para serem arrancadas, mesmo assim ainda restam alguns resquícios, mas aos poucos nós vamos restaurando o antigo brilho, não é assim que funciona?
Tchau pessoal! Bom descanço para todos!!!
Até mais...

Kleiton



quinta-feira, abril 08, 2004



Era oscuro :: Fortuna
(Canção Tradicional Espanhola)

Era oscuro
Como la media noche
Kuando la luna
Esclariencendo’stava
Todo callado, todo stava en silencio
Como la nuve em la oscuridad

“Dime dime porque venis ahora
A recordarme del mal que yo passi
A recordame de toda la mi vida”
Estas palavras yo le avli

...

Kleiton



quarta-feira, abril 07, 2004


Hoje eu tive um sonho no mínimo bizarro, sonhei que minha cunhada estava grávida de duas meninas, minha cunhada é operada e não pode ter mais filhos, o mais engraçado é que as duas meninas não eram gêmeas, os seus nomes seriam Eunice e Teresa. No mesmo sonho meu pai me dava um par de sapatos, curioso que os sapatos eram de cores iguais, de mesmo material, mas de modelos diferentes, no entanto eu os calçava e só percebia a diferença quando olhava para eles nos meus pés. Gostaria muito que alguém falasse sobre esse sonho que tive e que me deixou um tanto curioso.
Gosto muito de comentar sobre os sonhos que tenho, sempre estou falando à alguém sobre eles. Me lembro que quando criança tive um sonho que jamais esquecerei ... “Um céu alaranjado, como o crepúsculo do sol, as nuvens esparsas de tons de cor de laranja davam um ar mágico ao ambiente, o clima do deserto era ameno no fim do dia e inicio da noite, as tímidas areias se moviam acompanhando uma caravana que passava, me lembro de uma casa com grossas colunas de madeira escura, na qual eu morava com minha família, não tinha paredes e nem tetos, ficava no alto de uma pequena rocha, tinha um andar acima do térreo que dava para observar os passantes que iam para lugar algum, me recordo dos móveis que eram feitos do mesmo material com que era feita as colunas, pensando melhor quando tento imaginar a edificação, me vem à mente uma embarcação, mas estávamos longe de qualquer oceano. Eu era uma criança de uns cinco anos, cabeça pelada, pele morena, olhos levemente orientais, um tanto nutrido, usava uma espécie de pano cobrindo a parte baixa do corpo e possuía uma pinta na testa. Minha família, de muitos irmãos, eram basicamente iguais a mim, só que numa versão adulta, todos tinham a cabeça pelada e os mais velhos usavam túnicas pelo corpo. As pessoas passavam e olhavam para a edificação em qual me encontrava ” ...O fator mais marcante do sonho foi sem dúvida o tom alaranjado do céu, era muito intenso e cobria todo o cenário mágico, também foi marcante o fato de que no sonho minhas características eram totalmente diferentes das que na realidade elas são, pois sou branco, tenho cabelos castanho médio e olhos azuis. Foi um sonho que nunca esqueci e creio que jamais esquecerei, não sei bem ao certo o motivo, mas eu o admiro até hoje, creio que quando o sonhei deveria ter por volta de uns cinco ou seis anos.
Por muito tempo um pesadelo me atormentou, eu o tinha praticamente todas as noites e era muito angustiante, ele era mais ou menos assim: Eu sempre andava por umas ruas com umas casas de cercadinho de madeira branca, pelas calçadas eu ia muito cauteloso e andava contando os passos para evitar o já esperado momento tormentoso que iria passar, quando de repente eu avistava um monstro enorme todo feito de carne e que abria sua boca para me engolir, sendo assim, eu corria o máximo possível para evitar ser atormentado pelo o qual eu chamava de “monstro de carne”, mas ele sempre me atacava e me tragava para o seu interior, era horrível, o mesmo tinha uma cor avermelhada como carne de gado e era todo molhado de sangue, eu o via como uma caverna sufocante que me apertava, logo, de alguma forma, lá estava eu novamente andando pela mesma calçada, com o mesmo medo e a mesma cautela. Na mesma noite eu era atacado constantemente, o que me fazia acordar chorando sempre. Tive esse sonho por anos seguidos.
É tão bom recordar os sonhos, até mesmo os pesadelos, pois agora eles não passam de uns resíduos de memórias, já não fazem mais medos.
A criança vive num mundo onírico, tive sonhos mais engraçados, mais belos, mais gostosos possíveis, todos eles incríveis. Voava, corria, navegava, viajava, caia do alto de um prédio, descobria castelos no céu, na cauda de um cometa explorava o universo e do alto de uma montanha enamorava a lua mais bela, que na real não existe, só nos sonhos inocentes de uma criança. Acredito que quando dormimos liberamos o espírito infantil que permanece preso em nossa mente em nome da maturidade, e ele comete as mais variadas peripécias, que jamais ousaríamos aventurar, em nome da realidade.
Até mais...

Kleiton





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